
E-cigarettes: knowledge and usage habits among dental patients
Author(s) -
Diego Machado Ardenghi,
Kyla Tzupa,
Lisa Rumpel,
Jay Hoover,
Renata GrazziotinSoares
Publication year - 2019
Publication title -
revista da abeno
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2595-0274
pISSN - 1679-5954
DOI - 10.30979/rev.abeno.v19i4.993
Subject(s) - humanities , medicine , psychology , philosophy
Cigarros eletrônicos são cada vez mais populares em muitos países (como por exemplo, no Canadá) e se tornaram um problema de saúde pública. Em alguns lugares, como no Brasil, os aparelhos eletrônicos para fumar foram banidos do comércio. Apesar de os cigarros eletrônicos serem ilegais no Brasil, é importante que se enfatize a necessidade de educar os profissionais da odontologia em relação aos perigos potenciais do ‘vaping’ para a saúde oral e sistêmica. Este estudo questionou pacientes de uma faculdade de odontologia do Canadá sobre cigarros eletrônicos, com o objetivo de informar profissionais da odontologia a respeito deste problema contemporâneo. Cento e sessenta e três (163) pacientes adultos que procuraram atendimento na clínica dentária de uma faculdade de odontologia do Canadá no período de fevereiro a maio de 2018 responderam um questionário fechado objetivando investigar o conhecimento dos pacientes sobre cigarros eletrônicos e os hábitos de uso. Os dados foram descritivamente reportados (frequências e percentagens). Somente 7 (4,29%) pacientes (≥ 18 anos) nunca tinham ouvido falar sobre cigarros eletrônicos. De uma forma geral, os pacientes acreditam que os cigarros convencionais são mais prejudiciais à saúde geral (88.95%) e oral (91.41%), em comparação com os efeitos negativos causados pelos cigarros eletrônicos para a saúde geral (69.93%) e oral (69.32%). Coroas de próstese e implantes dentários foram citados como as estruturas que talvez não sejam afetadas pelos cigarros eletrônicos. Vinte e um (12,88%) pacientes já tinham fumado um cigarro eletrônico (metade destes eram não fumantes). As razões para fumar cigarro eletrônico foram: “eles ajudam a parar de fumar e são uma alternativa segura ao cigarro”. A nocividade dos cigarros eletrônicos comparada aos cigarros convencionais foi citada como: i) ambos são igualmente prejudiciais ii) cigarros eletrônicos são prejudiciais, mas não tanto quanto os cigarros convencionais iii) cigarros eletrônicos são mais prejudiciais. Os pacientes estavam cientes dos efeitos negativos causados pelos cigarros eletrônicos, mas em um grau menor quando comparado com o conhecimentos que tinham sobre os efeitos dos cigarros convencionais. Poucos participantes já tinham fumado um cigarro eletrônico e a metade destes eram não-fumantes.