
Understanding the political realities of the mass media in the post-communist context: Poland, Russia, China
Author(s) -
Colin Sparks
Publication year - 1970
Publication title -
e- compós
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1808-2599
DOI - 10.30962/ec.106
Subject(s) - political science , elite , humanities , context (archaeology) , politics , china , philosophy , history , law , archaeology
Este artigo, baseado em um trabalho apresentado pela primeira vez no XXIX Congresso Brasileiro da Comunicação em Brasília, em setembro de 2006, oferece uma alternativa à teoria dominante de transição, que foi desenvolvida parcialmente em relação à experiência latino-americana, e em particular à brasileira. No seu lugar, o artigo recupera a teoria de continuidade da elite desenvolvida para explicar mudanças nos países póscomunistas dos anos 90. O artigo verifica se este enfoque pode (a) ser estendido no tempo, para explicar as realidades políticas da mídia de massa depois de uma década de mudança social, e (b) se ele pode estendido no espaço, para explicar realidades políticas da mídia de massa em outras sociedades em que a natureza da transição foi diferente. Enquanto que, no caso polonês, nós podemos identificar uma transição para a democracia relativamente bem sucedida, a Rússia é freqüentemente vista como tendo regredido do período imediatamente pós-comunista em direção a uma ordem autoritária, e a China, embora tendo experimentado uma rápida e bem sucedida mercantilização, permanece uma ditadura comunista. O artigo examina o relacionamento entre mídia de massa e vida política nestes países e encontra um surpreendente número de similaridades. A teoria de continuidade da elite, para a qual existe agora mais evidência empírica, explica muito melhor estes processos do que as alternativas disponíveis. Em um aspecto importante, a ênfase sobre a necessidade de uma revolução política para quebrar o controle do partido comunista, a teoria que foi desenvolvida para explicar os casos da Europa Central requer modificação, uma vez que a experiência chinesa demonstra que é possível para a elite se recompor sem nenhuma transformação política substancial.