
O direito fundamental à identidade genética e a condução coercitiva para realização de exame de DNA
Author(s) -
Fabrício Castagna Lunardi
Publication year - 2013
Publication title -
direitos fundamentais and justiça
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2527-0001
pISSN - 1982-1921
DOI - 10.30899/dfj.v7i23.257
Subject(s) - humanities , philosophy
O presente artigo científico tem por escopo desenvolver o conteúdo do direito fundamental à identidade genética e verificar se, diante do paradigma atual do direito, os fundamentos da decisão do STF no HC 71373/RS, de 1994, que impediu a condução coercitiva do investigado para realização de exame de DNA, ainda se sustentam ou, ao contrário, se tais fundamentos merecem ser revistos. Para tanto, analisam-se a referida decisão e também os julgamentos posteriores da Suprema Corte sobre essa matéria. Após, discorre-se sobre o novo paradigma do direito, que implicará uma nova reflexão sobre o tema. Demonstra-se que se está diante de um caso difícil e que a decisão precisa ser construída argumentativamente. Na sequência, desenvolve-se o conteúdo do direito fundamental à identidade genética. Por fim, analisa-se reflexivamente, à luz do princípio da proporcionalidade, o conflito inerente que se estabelece entre os direitos fundamentais e conclui-se pela possibilidade e constitucionalidade da condução coercitiva do investigado para realização do exame de DNA.