
Fatores de risco para incontinência urinária em idosos institucionalizados
Author(s) -
Cíntia Lira Borges,
Bruna Karen Cavalcante Fernandes,
Maria Lígia Silva Nunes Cavalcante,
Rachel Gabriel Bastos Barbosa,
Arnaldo Aires Peixoto Júnior,
Luciana Catunda Gomes de Menezes
Publication year - 2019
Publication title -
estima
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2595-7007
pISSN - 1806-3144
DOI - 10.30886/estima.v16.726_pt
Subject(s) - medicine , demography , gynecology , sociology
Objetivo: Analisar os fatores de risco para incontinência urinária (IU) em idosos institucionalizados. Métodos: Estudo transversal, analítico, documental realizado por coleta em 203 prontuários de uma instituição de longa permanência no nordeste do Brasil. Foram utilizados um instrumento para caracterização sociodemográfica e de saúde e os valores do Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Os dados foram analisados a partir da estatística descritiva, inferencial e por regressão logística múltipla. Resultados: A prevalência de IU foi de 42,36% e maior em mulheres (66,28%), mais velhos (média: 79,62 anos) e dependentes (89,53%). Houve associação entre idade (p = 0,01), sexo (p = 0,024), estado civil (p = 0,007), religião (p = 0,015), com quem residia antes da institucionalização (p = 0,033), grau de dependência (p < 0,001), valores do MEEM (p < 0,001) e doenças cardiovasculares (p < 0,001) e neurológicas (p < 0,001). Os fatores de risco para IU foram quantidade de doenças [odds ratio (OR) = 1,17; intervalo de confiança de 95% (IC95%) = 1,02-1,34], consumo de cinco a nove medicamentos (OR = 4,07; IC95% = 1,14-14,52), ser solteiro (OR = 2,09; IC95% = 1,30-8,01), dependente (OR = 3,27; IC95% = 1,33-8,04) e ter baixa pontuação no MEEM (OR = 0,88; IC95% = 0,85-0,93). Conclusão: Os resultados revelam a importância de estudar IU nessa população para identificar precocemente os fatores de risco passíveis de prevenção.