z-logo
open-access-imgOpen Access
Identidade e pertencimento: quando a natureza, sujeito de direito, promove o direito dos sujeitos
Author(s) -
Maria Angelita da Silva,
Jarliane da Silva Ferreira,
Nerli ato Ribeiro Mori
Publication year - 2021
Publication title -
revista videre
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2177-7837
pISSN - 2177-2150
DOI - 10.30612/videre.v13i27.12944
Subject(s) - philosophy , subject (documents) , epistemology , humanities , mythology , theology , library science , computer science
Resumo: O problema da identidade e pertencimento é o tema desse artigo. Discute-se o pressuposto da natureza como sujeito de direito. O objetivo dessa reflexão é destacar o conceito de sujeito de direito ampliada, para além da base antropocêntrica, voltada essencialmente ao homem como proprietário, o que não o exime da condição de mercadoria, já que vende sua força de trabalho no capitalismo. Para além disso, o conceito de sujeito pode sofrer uma alteração drástica, do ponto de vista de sua ampliação, se tomarmos, por exemplo, o caso Rio Vilacamba, no Equador, o primeiro processo judicial em que se reconheceu a Natureza como sujeito de direito. Busca-se desenvolver um debate, onde a racionalidade indígena, em sua relação mítica com a natureza, promova, a partir de uma linguagem comum, um novo diálogo com a natureza, a partir do seu reconhecimento como um sujeito capaz de demandar, no sentido de ajustar-se à ação antropocêntrica e emitir sinais, reconhecíveis por seus interlocutores, que apontem para ações e ajustes necessários à convivência com os seres humanos. O referencial teórico está baseado em autores como Prigogine e Eliade – para as questões relativas à construção de um novo diálogo com a natureza, Foucault, Marx e Sartre para o conceito de sujeito, além do jurista Hans Kelsen, para as questões referentes ao conceito de sujeito de direito.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here