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A representatividade feminina e o éthos melancólico no samba “Nasci pra sonhar e cantar” de dona Ivone Lara
Author(s) -
Ana Paola Laeber
Publication year - 2021
Publication title -
raído
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-4018
pISSN - 1982-629X
DOI - 10.30612/raido.v15i38.14866
Subject(s) - humanities , art
Considerado como um dos gêneros mais originais da nossa música popular, o samba, em relação ao universo feminino, não só levou a imagem estereotipada da mulher brasileira para o estrangeiro, bem como reformulou-se ao romper um cenário completamente masculino. É com o advento das escolas de samba que a representatividade feminina alcança um conceito bem maior do que uma mera ideia preconcebida e empobrecida. Nesse contexto, surge uma cantora e compositora, nonagenária, multifacetada e negra: Dona Ivone Lara. Ao ter uma vida transfigurada por grandes perdas e conquistas, tornou-se exemplo para que futuras manifestações culturais femininas perpetuem. Isto posto, será apresentado, neste artigo, um diálogo acerca de como a representatividade feminina e o éthos melancólico fazem-se presentes como percurso litero-musical em seu samba-canção “Nasci pra sonhar e cantar” (2001). Em busca de teóricos que situam as questões supracitadas, serão abordados Dominique Maingueneau (2014), Ruth Amossy (2005) e Luiz Tatit (2014). Outros intelectuais também serão utilizados para maior fundamentação das discussões.

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