z-logo
open-access-imgOpen Access
A crítica ao homem oitocentista nos folhetins "fantásticos" de Eça de Queirós
Author(s) -
Jean Carlos Carniel,
Luciene Marie Pavanelo
Publication year - 2018
Publication title -
raído
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-4018
pISSN - 1982-629X
DOI - 10.30612/raido.v12i29.7762
Subject(s) - humanities , philosophy
Objetiva-se, com este estudo, uma análise das narrativas “O milhafre”, “O lume” e “Memórias duma forca”, de Eça de Queirós, publicadas inicialmente no jornal Gazeta de Portugal em 1867, e, postumamente, compiladas no volume Prosas Bárbaras (1903), a fim de compreender como o autor de Os Maias faz uso do fantástico, para fazer uma crítica social ao Oitocentos. De acordo com os pressupostos de Reis (1951) e de Saraiva (1995), reconhecemos Eça como um escritor que dialoga com o fantástico. Deste modo, partindo das reflexões de Peixinho (2002) e de Nery (2010), sobre o viés fantástico na obra de Eça de Queirós, e de outros críticos que se debruçam sobre a produção inicial do autor nascido em Póvoa de Varzim, trataremos de elucidar como Eça traz o fantástico nesses textos, evidenciando a complexidade dessa produção, já que, para ele, não se trata apenas de trazer o fantástico, uma vez que ele insere assuntos do teor social, fazendo, dessa forma, uma crítica ao homem oitocentista.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here