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Mecanismo de infecção de Colletotrichum spp. em flores de feijoa
Author(s) -
Vinícius Spolaor Fantinel,
Marlove Fátima Brião Muniz,
Tales Poletto,
Marlise Nara Ciotta,
Renata Fontana Favaretto,
Jaqueline Raquel Tomm Krahn
Publication year - 2021
Publication title -
agrarian
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-2538
pISSN - 1984-252X
DOI - 10.30612/agrarian.v14i52.11899
Subject(s) - biology , colletotrichum , horticulture , colletotrichum acutatum , colletotrichum gloeosporioides , botany , inoculation
Feijoa sellowiana (O. Berg) O. Berg (Myrtaceae), popularmente conhecida como goiabeira-serrana ou feijoa, é uma frutífera nativa do sul do Brasil e Uruguai e seus frutos apresentam grande potencial econômico e alimentício. Considerando a necessidade da boa aparência do fruto para comercialização, as doenças são um problema na produção, pois interferem na qualidade e podem inviabilizar o consumo dos frutos in natura. Nesse sentido, a principal doença que atinge pomares de goiabeira-serrana e que pode levar a consideráveis perdas nas fases pré e pós-colheita é a antracnose, causada por fungos do gênero Colletotrichum. Os conhecimentos acerca das relações patógeno-hospedeiro, através da elucidação do(s) mecanismo(s) de infecção de Colletotrichum spp. nas cultivares de interesse comercial são fundamentais para o estabelecimento de estratégias eficientes para o controle da antracnose. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo verificar a incidência de Colletotrichum spp. em flores de goiabeira-serrana de quatro cultivares em diferentes estágios fenológicos de florescimento e constatar se o mecanismo de infecção deste patógeno ocorre de maneira sistêmica, via estruturas florais. Para a análise, foram selecionadas aleatoriamente 10 plantas adultas, das quais foram coletadas 100 flores para cada um dos estágios fenológicos de floração: B, E, F2 e H por cultivar (“Alcântara”, “Helena”, “Mattos” e “Nonante”). As maiores incidências média de Colletotrichum spp. ocorreram no último estágio floral analisado (H). A incidência do patógeno em flores de goiabeira-serrana indica que a infecção do patógeno ocorre de maneira sistêmica via peças florais, desde a formação do fruto.

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