
Interferência de plantas daninhas na implantação e rebrota de pastagem de Panicum maximum cv. Massai
Author(s) -
Gustavo Silva Oliveira,
Gustavo Dorneles de Sousa,
Leandro Spíndola Pereira,
Estevam Matheus Costa,
Jeovane Nascimento Silva,
Adriano Jakelaitis
Publication year - 2020
Publication title -
agrarian
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-2538
pISSN - 1984-252X
DOI - 10.30612/agrarian.v13i48.9599
Subject(s) - biology , panicum , forage , horticulture , agronomy
O manejo inadequado de plantas daninhas é uma das principais causas da baixa produtividade das pastagens brasileiras. Nesta pesquisa, objetivou-se avaliar os efeitos da interferência de plantas daninhas na implantação da pastagem de Panicum maximum cv. Massai e na rebrotação desta após o corte. Dois ensaios foram conduzidos em blocos ao acaso com quatro repetições. No primeiro ensaio, a forrageira foi mantida em convivência com as plantas daninhas pelos períodos de 0, 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56 e 66 dias após a emergência (DAE) da pastagem, e no segundo ensaio, a forrageira foi mantida sem a convivência das plantas daninhas pelos mesmos períodos até o corte da forrageira, aos 66 DAE. As parcelas foram mantidas livres da convivência de plantas daninhas por capinas manuais, conforme tratamento. Com o aumento dos períodos de convivência da comunidade infestante com a forrageira maiores foram os danos na produção de perfilhos e no rendimento de forragem na implantação da pastagem. O período crítico de prevenção da interferência de plantas daninhas na pastagem de Panicum maximum cv. Massai foi estabelecido entre 11 e 49 DAE. A interferência de plantas daninhas também afetou a rebrota da forrageira aos 40 dias após o corte, reduzindo o perfilhamento, a cobertura da superfície do solo e a produção de massa seca, principalmente de folhas.