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Por uma “Terra sem Mal”. Mito guarani e Campanha da Fraternidade 2002
Author(s) -
Paulo Suess
Publication year - 2001
Publication title -
revista eclesiástica brasileira
Language(s) - English
Resource type - Journals
eISSN - 2595-5977
pISSN - 0101-8434
DOI - 10.29386/reb.v61i244.2067
Subject(s) - utopia , humanities , fraternity , mythology , trilogy , sociology , art , philosophy , art history , theology , classics
Entre todos os povos existe um imaginário utópico que inspira a construção de uma nova sociedade. “Mito” e “história”, “escatologia” e “esperança”, “sonho” e “utopia” – eis algumas questões que – a partir da Campanha da Fraternidade 2002, com o lema “Por uma terra sem males” e o tema “Fraternidade e Povos Indígenas” – nos instigam a buscar um sentido comum entre povos indígenas e sociedades não-indígenas na afirmação da diferença; um sentido articulado em torno de um projeto de vida, na prática da sororidade. A luta indígena articulada com a causa dos pobres de hoje revela que os 500 anos não abortaram a utopia. Assistimos à gestação de uma consciência mundial e a emergência de um Terceiro Sujeito que permitem novamente falar de utopias e projeto alternativo. O Monte Pascoal é não somente um monte de desespero; é também um monte de alianças e transfiguração. A partir do mito “Terra sem Mal” do povo Guarani, o A. procura com um certo realismo reconstruir a ambivalência e, ao mesmo tempo, a relevância histórica do mito e do Evangelho. Abstract: Among all people an Utopian imaginary exists that inspires the construction of a new society. “Myth” and “history”, “eschatology” and “hope”, “dream” and “Utopia” – here are some subjects that – starting from the Fraternity Campaign 2002, with the slogan “For an are earth without evils” and the theme “Fraternity and Indigenous People” – urge us to look for a common meaning among indigenous people and non-indigenous societies in stating differences; a meaning articulated around a life project, in practice of sorority. The indigenous fight articulated with the cause of the poor today reveals that 500 years didn’t abort the Utopia. We watched the gestation of a world conscience and the emergence of a Third Subject that allows speaking of Utopies and alternative project again. Monte Pascoal is not only a mount of despair; but also a mount of alliances and transfiguration. Starting from the myth “Earth without Evil” of the Guarani people, the A. seeks with a certain realism to rebuild the ambivalence and, at the same time, the historical relevance of myth and Gospel.

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