
Perfil dos indivíduos que receberam atendimento pelo SAMU a vítimas de traumatismo crânioencefálico no município de Anápolis-GO
Author(s) -
Meillyne Alves dos Reis,
Geraldo Soares da Silva Filho,
Thiago Fontes Medeiros,
Constanza Thaíse Xavier Silva,
Najla Maria Carvalho de Souza,
Gláucia Oliveira Abreu B. Meireles
Publication year - 2017
Publication title -
revista educação em saúde/revista educação em saúde unievangélica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2358-9868
pISSN - 2316-8498
DOI - 10.29237/2358-9868.2017v5i2.p26-33
Subject(s) - humanities , medicine , philosophy
Objetivo: traçar o perfil dos indivíduos que receberam atendimento pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) vítimas de traumatismo crânio encefálico (TCE), no município de Anápolis-GO. Métodos: Este estudo foi do tipo descritivo, documental e retrospectivo. Este estudo foi pautado na abordagem quantitativa de 63 fichas de atendimento de usuários do serviço com traumatismo crânioencefálico no período de janeiro a dezembro de 2014. Os dados colhidos das fichas dos usuários foram tabulados em planilhas do programa Microsoft Excel. A partir do banco de dados foi realizada a estatística descritiva com frequência absoluta e relativa. Resultados: Dos 63 atendimentos realizados pelo SAMU com diagnóstico de TCE 80,9% eram do sexo masculino e 19,1% do sexo feminino. A faixa etária prevaleceu no intervalo entre 21 a 40 anos (31,7%) e quanto à classificação de risco de TCE foi observado que 41,3% dos indivíduos estavam com risco moderado causado por perfuração por arma de fogo (20,6%) seguido de queda ao mesmo nível; e em relação à evolução clínica dos usuários 19% dos casos foram a óbito por TCE. Conclusão: Concluiu-se que no estudo o sexo masculino com faixa etária entre 21 a 40 anos com risco moderado de TCE causado por perfuração por arma de fogo e queda ao mesmo nível compõe grupo de risco. Os perfis de atendimentos realizados pelo SAMU as vítimas de TCE são muito importantes para que haja uma melhoria no atendimento pré e intra-hospitalar e em campanhas educativas mais eficientes para a população.