
A ESCOLA CONTEMPORÂNEA E A VIOLÊNCIA ESCOLAR: um paradigma obsoleto aos alunos com altas habilidades / superdotação
Author(s) -
Alberto Padrón Abad,
Thaís Marluce Marques
Publication year - 2016
Publication title -
foco
Language(s) - Spanish
Resource type - Journals
ISSN - 1981-223X
DOI - 10.28950/1981-223x_revistafocoadm/2015.v8i2.175
Subject(s) - humanities , psychology , sociology , philosophy
O paradigma cartesiano, em termos gerais, acredita que os fenômenos físicos podem ser reduzidos em partes mais simples, sua prática pedagógica está baseada em ações mecânicas e autoritárias que provocam que o aluno escute, leia, decore e repita. Paradigma que inclui mitos, crenças e atitudes que podem influir na percepção docente e, portanto, na aceitação inconsciente da violência escolar. Para analisar este tema usaremos o conceito de cognição social que se refere a processos mentais mediante os quais os sujeitos selecionam, interpretam e usam a informação para fazer julgamentos e tomar decisões. Assim, a partir dessa temática e da conclusão do “Curso de Altas Habilidades / Superdotação numa Perspectiva Inclusiva”, organizado pelo Centro de Atividades de Altas Habilidades / Superdotação (CAAH/S) na cidade de Macapá, que se cogitou a construção deste artigo com o objetivo de revisar o paradigma educativo cartesiano e sua prática nas salas de aula com intuito de analisar se o mesmo é um empecilho para detectar oportunamente as AH/SD em crianças, levando-as assim a um envolvimento com a violência escolar. A metodologia do artigo está embasada numa pesquisa bibliográfica, exploratória e descritiva que inclui livros e publicações periódicas que abordam as temáticas anteriormente comentadas e as teorias de Howard Gardner e de Joseph Renzulli. Para concluir: a violência pode ser observada tanto por ação quanto por omissão, assim negar as necessidades dos alunos AH/SD por inabilidade na sua identificação ou por desinteresse é um ato violento que pode chegar a ser considerado como violência paradigmática. El paradigma cartesiano, en términos generales, establece que los fenómenos físicos pueden ser reducidos en partes más simples, su práctica pedagógica está basada en acciones mecánicas y autoritarias que provocan que el alumno escuche, lea, memorice y repita. Paradigma que incluye mitos, creencias y actitudes que pueden influir en la percepción docente y, por lo tanto, en la aceptación inconsciente de la violencia escolar. Para analizar este tema se recurrirá al concepto de cognición social que se refiere a los procesos mentales con que los sujetos seleccionan, interpretan y utilizan la información para hacer juicios y tomar decisiones. Así, a partir de esta temática y de la conclusión del “Curso de Altas Habilidades / Superdotación en una Perspectiva Inclusiva”, organizado por el Centro de Actividades de Altas Habilidades / Superdotación (CAAH/S) en la ciudad de Macapá, se pensó en la construcción de este trabajo con el objetivo de revisar el paradigma educativo cartesiano y su práctica en el salón de clases, con la intención de analizar si el mismo representa es un obstáculo para detectar oportunamente las AH/SD en alumnos, llevándolos inclusive a involucrarse con la violencia escolar. La metodología empleada se basa en una investigación bibliográfica, exploratoria y descriptiva con libros y publicaciones periódicas que abordan las temáticas anteriormente comentadas y las teorías de Howard Gardner y de Joseph Renzulli. Finalmente: la violencia puede ser observada tanto por acción como por omisión, así, negar las necesidades de los alumnos AH/SD por incapacidad o por desinterés en su identificación es un acto violento que puede llegar a ser considerado como violencia paradigmática.