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FIGURATIVIZAÇÃO E EXPERIÊNCIA SENSÍVEL: a opressão em “O dia em que encontrei meu pai”, de Luiz Ruffato
Author(s) -
Flávia Karla Ribeiro Santos,
Marcela Ricardo,
Vera Lúcia Rodella Abriata
Publication year - 2020
Publication title -
diálogos pertinentes
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2177-9856
pISSN - 1809-1768
DOI - 10.26843/dp.v16i2.3705
Subject(s) - humanities , philosophy , art
A partir do instrumental teórico da semiótica discursiva, o artigo analisa o conto “O dia em que encontrei meu pai”, de Luiz Ruffato, publicado em 2018 na coletânea A cidade dorme. Nosso objetivo é analisar o modo como as as relações histórico-sociais participam da construção de sentidos do texto, particularmente por meio dos procedimentos discursivos da figurativização e da tematização e da interdiscursividade, apreensíveis no diálogo que o enunciador estabelece com o contexto histórico da Ditadura Militar no Brasil. Observamos que o contrato fiduciário entre enunciador e enunciatário se perfaz especialmente por meio do jogo que o enunciador estabelece entre o nível da enunciação e o nível do enunciado. Por sua vez, o contrato de veridicção se constrói pela organização temático-figurativa do texto, que conduz o enunciatário a se sensibilizar com as agruras sofridas pelos actantes da narrativa, no papel temático de pai e filho, ocasionadas pela repressão política do período ditatorial militar brasileiro.

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