
Integração comercial entre Brasil e Argentina na cadeia produtiva tritícola
Author(s) -
Sinara Pizzi Martins,
Marlussi de Oliveira Garzão,
Nilson Luíz Costa,
Simone Bueno Câmara
Publication year - 2020
Publication title -
colóquio
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2318-180X
pISSN - 1678-9059
DOI - 10.26767/1806
Subject(s) - agricultural science , humanities , political science , business , philosophy , biology
O agronegócio brasileiro vem se destacando pela sua importância econômica e produtiva, principalmente pelas suas cadeias produtivas, como da soja e de carnes. Esse potencial coloca o país com um grande produtor de alimentos frente a outros países mundialmente. Entretanto, ao mesmo tempo em que algumas cadeias produtivas se destacam, outras são extremamente dependentes de importações para suprir a demanda interna, é o caso da cadeia produtiva do trigo, que importa grandes quantidades de cereais, sobretudo da Argentina. Nesse sentido, o presente estudo tem a finalidade de compreender a integração comercial entre o Brasil e a Argentina no setor tritícola, identificando as principais razões que fazem o Brasil ser tão dependente das importações deste cereal do país vizinho. A metodologia utilizada neste caso consiste de uma pesquisa bibliográfica e de um estudo de caso, com coleta de dados secundários e estatísticos coletados em sites da United States Department of Agriculture (USDA), Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) e Associação Brasileira das Indústrias do Trigo (ABITRIGO). Especificamente, os principais resultados evidenciados são que o Brasil não apresenta condições favoráveis de clima e solo para a produção deste cereal de boa qualidade e em quantidade suficiente, além de serem insuficientes os incentivos à produção desse cereal no país. O trigo argentino, portanto, apresenta boa qualidade, uma vasta cadeia de incentivos governamentais para a produção, bem como, tarifas alfandegárias menores, tudo isso o torna mais barato quando comparado ao trigo produzido em solo brasileiro.