z-logo
open-access-imgOpen Access
Injustiça e banalidade do mal em Hannah Arendt
Author(s) -
Odílio Alves Aguiar
Publication year - 2020
Publication title -
pensando
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2178-843X
DOI - 10.26694/pensando.v10i20.8186
Subject(s) - philosophy , humanities
Na ausência de uma teoria explícita da justiça, em Arendt, iremos abordar o assunto através de um desvio: tomaremos os campos de concentração como ponto de partida; abordaremos os conceitos de mal radical e banalidade do mal; e mostraremos que, nessa autora, o antídoto para a injustiça reside na concepção de justiça significando julgamento e não ao modo pensado pela tradição: virtude e valor. Essa discussão se dá dentro da tentativa arendtiana de recuperar o sentido originário da política, o mundo comum, esteio da condição humana na qual a diversidade e a pluralidade são requisitos para novos começos, novas instituições, novos atos de liberdade. Utilizaremos, prioritariamente, para balizar a nossa reflexão, além da obra de Hannah Arendt, os livros Justiça em tempos sombrios, de Cristina Ribas (2005) e Hannah Arendt e a banalidade do mal, de Nádia Souki (1998).

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here