z-logo
open-access-imgOpen Access
Considerações sobre castração de suínos machos
Author(s) -
Thaíná Pizane da Silva,
Mayara da Silva Trentim,
André Felipe da Silva,
Luiz Sérgio Merlini,
Rita de Cássia Lima Ribeiro,
Luciana Kazue Otutumi,
Pollyana Linhares Sala,
Thaís Camaso de Sá,
Ana Maria Quessada
Publication year - 2020
Publication title -
jornal interdisciplinar de biociências
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2448-0002
DOI - 10.26694/jibi.v4i1.7781
Subject(s) - humanities , context (archaeology) , philosophy , physics , geography , archaeology
Os suínos são a segunda proteína animal mais consumida do mundo, sendo que o Brasil é o quarto produtor mundial deste tipo de carne. Uma das técnicas utilizadas para melhorar a palatabilidade e a aceitação pelo consumidor da carne suína é a castração de machos. Além de melhorar o sabor e palatabilidade da carne, a castração em suínos machos também é realizada para facilitar o manejo. Diante do exposto, o objetivo desta revisão é discorrer sobre as principais técnicas utilizadas para castrar suínos machos. No Brasil, a castração de machos suínos é realizada principalmente por métodos cirúrgicos (orquiectomia), geralmente aos sete dias de vida do animal e é praticada sem anestesia. Dessa forma, a orquiectomia em suínos da maneira que é realizada fere os princípios de bem-estar animal. No entanto, para praticá-la com bem-estar e segurança o custo é alto para o pequeno produtor, que é maioria no Brasil. Uma das alternativas à castração cirúrgica de suínos machos e que atende às normas de bem-estar animal é a imunocastração. Apesar de apresentar muitas vantagens, a imunocastração também é um procedimento oneroso. Na suinocultura brasileira, produzir de forma economicamente eficiente passou a ser pré-requisito para a sobrevivência no setor. Nesse contexto a castração química é uma alternativa promissora. Tal técnica é um processo no qual substâncias químicas produzem lesão definitiva no aparelho reprodutor masculino. Este método é considerado irreversível e possibilita redução nos níveis de dor e maior velocidade de recuperação quando comparados aos procedimentos tradicionais. Em suínos, o gluconato de zinco associado ao DMSO apresentou bons resultados em castração química, mas outras substâncias utilizadas em outras espécies têm potencial para serem empregadas em suínos, mas ainda não foram estudadas nesta espécie. Novos estudos são necessários sobre o tema, o que pode ampliar as opções para os produtores suinícolas.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here