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A crítica de Alasdair MacIntyre à concepção de linguagem das tradições filosóficas analítica e continental
Author(s) -
Rutiele Pereira da Silva Saraiva
Publication year - 2011
Publication title -
cadernos do pet filosofia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2178-5880
DOI - 10.26694/cadpetfil.v2i4.599
Subject(s) - philosophy , humanities
Em sua perspectiva filosófica, Alasdair MacIntyre, filósofo contemporâneo escocês radicado nos Estados Unidos, propõe o rompimento das fronteiras disciplinares acadêmicas convencionais, de modo a resgatar uma unidade das práticas com o auxílio da tradição, retraçando o lugar das virtudes na vida humana. Uma das etapas dessa tarefa consiste na análise da crise da linguagem da moralidade, que tem seu lugar de destaque no fracasso do projeto iluminista de justificar racionalmente a moralidade. Nesse sentido, podemos perceber a visão de MacIntyre segundo a qual o que restam hoje são fragmentos desarticulados de moralidades descontextualizados, que assumem uma posição anti-tradicionalista, errando justamente por ignorar o papel da historicidade na construção de suas teorias e não alcançam assim uma unidade, gerando debates incomensuráveis e intermináveis. Um desses fragmentos é a concepção de linguagem das tradições filosóficas analítica e continental como definidora do humano e elemento de diferenciação radical do humano em relação ao animal não-humano, ou seja, os outros animais inteligentes que não compartilham de linguagem. Tal concepção distancia o homem de sua animalidade; algo que, para MacIntyre, é um componente fundamental de sua identidade. O presente artigo visa elucidar a crítica de MacIntyre a essa concepção de linguagem de modo a explicitar sua visão teleológica da teoria e da ação humana.

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