
O Processo de Aprovação do Plano Diretor de São Paulo: O Papel dos Movimentos Sociais
Author(s) -
Thaís Lopes Santana Isaías,
Helena Carvalho Coelho
Publication year - 2015
Publication title -
revista de direitos humanos e efetividade
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2526-0022
DOI - 10.26668/indexlawjournals/2526-0022/2015.v1i1.127
Subject(s) - humanities , political science , philosophy
O espaço materializado como territorialidade em disputa produziu, com a modernização, desigualdades espaciais, fomentando a dicotomia centro-periferia. Com a proposta de atenuar os problemas gerados pela modernização tardia da cidade investiu-se no planejamento urbano. O modelo aqui implantado foi, em verdade, importado de países de Primeiro Mundo, o que implicou na introdução de um verdadeiro planejamento urbano fora do lugar. Essa proposta de salvação urbanística foi reproduzida nas prefeituras, que prontamente adotaram o Plano Diretor. Após mais de 10 (dez) anos de promulgação do Estatuto da Cidade, começaram as discussões a respeito da revisão dos planos, na qual (e não poderia ser diferente) teve relevância o processo de revisão do Plano Diretor Estratégico de São Paulo, que culminou na criação de um novo plano. Esse é, portanto, o objeto de estudo deste artigo, que objetivou traçar linhas gerais sobre o novo Plano Diretor Estratégico de São Paulo e entender, dentro desse contexto, a participação e papel dos movimentos sociais, utilizando-se da metodologia de análise de notícias publicadas na Folha de São Paulo entre 2012 a 2015.