
Crescimento e alterações morfológicas no intestino de tilápia do Nilo (Oreochromis noloticus): diminuição da farinha de peixe em dietas com níveis de proteína bruta
Author(s) -
Cláucia Aparecida Honorato,
Rebeca Maria Souza,
Rudã Fernandes Brandão Santos,
Dacley Hertes Neu,
Dalton José Carneiro
Publication year - 2021
Publication title -
medicina veterinária/medicina veterinária
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.146
H-Index - 4
eISSN - 2675-6617
pISSN - 1809-4678
DOI - 10.26605/medvet-v15n4-2161
Subject(s) - zoology , biology
Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da diminuição de farinha de peixe em dietas com níveis de proteína bruta sobre o desempenho zootécnico, eficiência de retenção de nutrientes e histologia do intestino de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). Foram utilizados 180 alevinos de tilápia com o peso inicial de 1,17 ± 0,05 g, distribuídos em 18 aquários por um período de 75 dias. Os resultados foram analisados por meio de um Delineamento Inteiramente Casualizado - DIC, com seis tratamentos em esquema fatorial 3x2, correspondendo três níveis de proteína bruta das dietas (20%, 24% e 28%) e dois níveis de inclusão de farinha de peixe - FP (25% ou 50% do nível de proteína da dieta), com três repetições. Quando a análise de variância mostrou diferenças significativas entre tratamentos, as médias foram comparadas pelo teste Tukey. Foram avaliados o desempenho de produção e a eficiência de retenção de nutrientes e as alterações na histologia e altura das vilosidades intestinais. O aumento de proteína na dieta proporcionou aumento no ganho em peso e na taxa de crescimento específico. As dietas com níveis de proteína de 28% promovem balanço de nutrientes ao ponto de diminuir a inclusão de farinha de peixe (25%), refletindo em melhores índices de desempenho produtivo e adaptações na morfologia do trato digestórios de tilápia do Nilo. As alterações histomorfométricas estão relacionadas à alimentação fornecida e representam uma resposta adaptativa ao metabolismo. Conclui-se que para juvenil de tilápia, as dietas com 28% de proteína bruta podem diminuir a inclusão de farinha de peixe (25%), refletindo em melhores índices de desempenho produtivo e adaptações na morfologia do trato digestórios.