
Avaliação do nível de estresse em cadelas de abrigo submetidas a um período de adaptação de sete dias em canis experimentais
Author(s) -
Fernanda Vieira Henrique,
Roberta Nunes Parentoni,
Angélica Ramalho Araújo Leite,
D. Lucena,
Rodrigo Gustavo Dantas dos Santos,
Almir Pereira de Souza,
Pedro Isidro da Nóbrega Neto
Publication year - 2019
Publication title -
medicina veterinária/medicina veterinária
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.146
H-Index - 4
eISSN - 2675-6617
pISSN - 1809-4678
DOI - 10.26605/medvet-v13n3-3288
Subject(s) - physics , humanities , microbiology and biotechnology , biology , philosophy
Objetivou-se avaliar o nível de estresse em cadelas em canis experimentais durante sete dias. Foram utilizadas dez cadelas, pesando 12,96±3,19 kg com idade de 3,4±2,6 anos, provenientes da Associação Patoense de Proteção aos Animais. Amostras de sangue foram coletadas para determinação do cortisol e da glicemia. Foram mensuradas, frequências cardíaca e respiratória, temperatura retal e pressões arteriais sistólica, média e diastólica. Para avaliar clinicamente o estresse foi utilizado um Escore Composto de Estresse. O estresse obtido foi classificado em discreto (escores de 0 a 6), moderado (escores de 7 a 14) e intenso (escores >14). Na análise estatística utilizou-se o programa computacional Bioestat 5.0 ao nível de 5% de significância. Observou-se um decréscimo do cortisol, porém, estatisticamente, apenas 144 (0,60±0,67 µg/dL) e 168 horas (0,55±0,55 µg/dL) após a chegada dos animais ao canil o cortisol diferiu do momento basal (2,78±2,7 µg/dL). O estresse foi classificado em discreto em todos os momentos (escores <6). As cadelas deste experimento não perceberam a admissão ao canil como um potencial estressor. Sugere-se que seis dias são suficientes para cadelas se adaptarem a um novo ambiente.