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Aspectos clínicos, hematológicos, bioquímicos e citopatológicos do tumor venéreo transmissível em cães tratados com sulfato de vincristina
Author(s) -
Miriam Aparecida Queiroz Barbosa Ferreira,
Míriam Nogueira Teixeira,
Clayton Charles Dantas Carvalho,
Bruno Henrique Albuquerque Paiva,
Vanessa Carla Lima Silva,
Fernanda Lúcia Passos Fukahori,
Michelle Suassuna Azevedo Rêgo,
Mirella Dias,
Evilda Rodrigues de Lima
Publication year - 2017
Publication title -
medicina veterinária/medicina veterinária
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.146
H-Index - 4
eISSN - 2675-6617
pISSN - 1809-4678
DOI - 10.26605/medvet-n1-1592
Subject(s) - ven , gynecology , medicine , computer security , computer science
Com o objetivo de avaliar os aspectos clínicos, hematológicos, bioquímicos e citopatológicos de cães com tumor venéreo transmissível (TVT) tratados com o sulfato de vincristina foram selecionados 10 cães sem distinção de sexo, raça ou idade que tiveram o diagnóstico de TVT pelo exame citopatológico, dos quais foram colhidas amostras de sangue para realização de hemograma e dosagens bioquímicas. Os cães foram tratados com o sulfato de vincristina na dose de 0,75mg/m2 com administração intravenosa a cada sete dias durante seis semanas. Dos 10 cães avaliados e acometidos pelo TVT, 70% eram fêmeas e 30% machos, com média de idade de 4,8±1,3 anos e todos sem raça definida. A principal queixa clínica foi secreção sanguinolenta, nasal e/ou genital. Após a quimioterapia, apenas o sangramento vulvar apresentou diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) a partir de 21 dias, onde 100% dos cães não apresentaram mais sangramentos. Na classificação citopatológica, observou-se que 50% dos tumores foram do tipo plasmocitário, 30% misto e 20% linfocitário. A alteração hematológica observada foi à diminuição na contagem dos bastonetes (p=0,042) no início e após sete dias, enquanto que na bioquímica sérica foi constatado aumento na dosagem sérica de fósforo (p=0,024) com resultados estatisticamente significativos (p<0,05). Concluiu-se que a citologia aspirativa por agulha fina e o imprint foram métodos eficazes, simples e seguros para o diagnóstico do TVT e que independente da classificação tumoral, houve resposta satisfatória de todos os pacientes ao tratamento com o sulfato de vincristina. Um protocolo a partir de seis aplicações do quimioterápico, com intervalos de sete dias entre as aplicações se mostrou eficiente para o tratamento do TVT com regressão completa da neoplasia.

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