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Com quantos sáris e túnicas se faz um indiano?
Author(s) -
Patrícia de Miranda Iorio
Publication year - 2010
Publication title -
revista dobra[s]/dobra[s]
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2358-0003
pISSN - 1982-0313
DOI - 10.26563/dobras.v4i10.186
Subject(s) - humanities , art
Este artigo tem por objetivo analisar a representação do indiano por meio do figurino da telenovela Caminho das Índias, de Gloria Perez. A análise parte da confrontação entre o trabalho de codificação e decodificação da linguagem indumentária indiana e o processo de recodificação para o código brasileiro e para a estética da TV. Compara-se, ainda, as “leituras” e “traduções” realizadas pela figurinista da novela e o resultado final nas cenas exibidas. Tomado como uma linguagem, o figurino sobre o Outro, nesta ficção televisiva, revela-se distante do estereótipo e da carnavalização. O estudo mostra ainda que o trabalho realizado de forma original em Caminho das Índias inaugura uma nova categoria de figurino na cartilha das produções de vestimentapara a televisão.

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