z-logo
open-access-imgOpen Access
Portugal Face à Nova Estratégia de Harmonização Contabilística da União Europeia
Author(s) -
Cláudia Teixeira,
Leonor Fernandes Ferreira
Publication year - 2017
Publication title -
revista de ciências empresariais e jurídicas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1646-1029
DOI - 10.26537/rebules.v0i10.869
Subject(s) - political science , humanities , european union , philosophy , business , international trade
Foi essencialmente na década de 70 do século passado que se desenvolveu um ambiente propício à aceitação das ideias de normalização e que a concretização dessas ideias em vários países, incluindo Portugal, levou à criação de planos gerais e uniformes de contabilidade sob patrocínio oficial, por vezes de utilização obrigatória (Rogério Ferreira, 1984). A recolha de informação contabilística relativamente homogeneizada, capaz de proporcionar uma adequada representação da situação patrimonial e das operações realizadas, considerou-se fundamental quer para suportar as decisões da gestão, quer para o estudo da economia do país. Também a crescente internacionalização da actividade económica acentuou a necessidade de se proceder a uma harmonização contabilística. No âmbito da União Europeia, podemos dizer que o processo de harmonização contabilística tem enfrentado algumas dificuldades a nível legal, económico, social e cultural, decorrentes da diversidade de países envolvidos neste processo (Ferreira, 1999). O objectivo do presente artigo é o de analisar a posição de Portugal face à nova estratégia de harmonização contabilística da União Europeia no tocante às empresas não financeiras. A estrutura do artigo é a que se apresenta de seguida. Após esta introdução, na segunda secção analisamos os desenvolvimentos mais recentes da nova estratégia e política de harmonização europeia, bem como o processo normativo daí decorrente. Na terceira secção descrevemos de modo sintético a história recente da regulamentação contabilística portuguesa e identificamos os factores que têm influenciado o relato financeiro das empresas portuguesas. Apresentamos ainda duas das classificações atribuídas ao sistema contabilístico português. Na quarta secção procedemos à análise de algumas perspectivas sobre a posição de Portugal face ao Regulamento (CE) n° 1606/2002. Por fim, terminamos com reflexões e sugestões para possíveis desenvolvimentos futuros no âmbito da investigação destas temáticas.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here