
Eurocentrismo e Racismo:
Author(s) -
Silvia Cristina de Sousa Carvalho
Publication year - 2018
Publication title -
ser social
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2178-8987
pISSN - 1415-6946
DOI - 10.26512/ser_social.v19i41.14941
Subject(s) - humanities , sociology , philosophy
O presente artigo versa sobre como as relações raciais na sociedade capitalista foram forjadas sob um discurso fetichizado de progresso e civilizatório por meio da expansão colonial do final do século XV, e, posteriormente por meio dos princípios Iluministas das revoluções burguesas do século XVIII do qual havia como fim último a acumulação de riquezas. Dessa maneira, apresentamos brevemente, como as classes sociais, na sociedade das mercadorias, se conformaram sob uma hierarquia racial e uma racionalidade eurocêntrica. Nos apropriamos das análises das categorias marxianas, como mercadoria e fetiche, para melhor compreender esse processo, tendo em vista que o interesse de Marx em desvendar a sociedade burguesa, bem como as relações inerentes à mesma. Consideramos necessário esse resgate histórico e conceitual, pois, o racismo exacerbado no período colonial ainda se faz presente na contemporaneidade, através do que foi conceituado por intelectuais do pensamento social crítico latino-americano como uma colonialidade do poder.