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Métodos de diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) : Uma Análise do Processo e a Correlação em Engenharia
Author(s) -
Ariomar da Luz Nogueira Filho,
Gerardo Antonio Idrobo Pizo
Publication year - 2018
Publication title -
revista interdisciplinar de pesquisa em engenharia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2447-6102
DOI - 10.26512/ripe.v4i1.13446
Subject(s) - psychology , developmental psychology
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do desenvolvimento durante a primeira infância (primeiros 5 anos) na comunicação e socialização, assim como os interesses e comportamentos estereotipados, restritos e balizados de um indivíduo. Sintomas como hiperatividade, “déficit” cognitivo, aflição e agressividade também podem ser considerados, como características do transtorno. Independentemente de a hipótese diagnóstica ser confirmada no futuro, a intervenção precoce nesse período de vida da criança é de extrema importância, pois com essa intervenção extemporânea, possivelmente essa criança terá uma boa adequação do sujeito com o mundo, assim ele terá maior possibilidade de ter um bom progresso social. No entanto a dificuldade de detectar essa síndrome é notória. Além disso, o tratamento clínico deve ter um foco na redução dos sintomas que são inadequados para a sua melhor socialização e também no crescimento do comportamento funcional para seu progresso. O TEA apresenta sintomas generalizados que podem ser facilmente confundidos com outras situações distintas, portanto, se faz necessário um estudo clínico intenso dos comportamentos presentes. Este artigo terá como objetivo apresentar algumas dificuldades deparadas no diagnóstico e analisar as presumíveis conseqüências que uma identificação realizada em um período não aconselhável, pode ocasionar. Para tal, foi realizada uma pesquisa bibliográfica analisando alguns métodos de diagnóstico. Estudos indicam que ainda não há uma terapia de cura ao autismo, no entanto, existem técnicas psicológicas, educacional e comportamental que apresentam benefícios quando começadas precocemente. Neste artigo será possível identificar que a melhor forma de intervenção se ocorre antes dos 18 meses de vida da criança.