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Autonomia na bioética médica: a resposta do principialismo de Beauchamp e Childress à crítica de O’Neill ao triunfo da autonomia
Author(s) -
Tânia Aparecida Kuhnen
Publication year - 1969
Publication title -
rbb/rbb. revista brasileira de bioética
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-1760
pISSN - 1808-6020
DOI - 10.26512/rbb.v8i1-4.8156
Subject(s) - autonomy , bioethics , humanities , philosophy , political science , law
A noção de autonomia alcançou relevância central no campo da bioética médica. Em Autonomy and Trust in Bioethics, Onora O’Neill problematiza a concepção de autonomiaindividual que prevalece na bioética, identificando um chamado triunfo da autonomia, que termina por ser, em muitas situações, um mero sinônimo de consentimento informado. O’Neill aponta limites teóricos e práticos do consentimento informado, e defende uma concepção de autonomia que permita restabelecer a confiabilidadedas práticas, atividades e produtos da medicina. O objetivo deste artigo consiste em investigar se tal concepção é de fato necessária, tendo em vista que Beauchamp e Childress parecem responder ao problema do triunfo da autonomia na prática biomédica por meio de sua proposta teórica baseada em quatro princípios válidosprima facie, a saber, o princípio da autonomia, o princípio da não-maleficência, o princípio da beneficência e o princípio da justiça.

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