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Bioética no cuidado e atenção do nascido interssexo: necessidade de revisão na prática clínica
Author(s) -
Dhilma Freitas,
Marina Aguiar Pires Guimarães,
C. L. Carezzato,
C. T.M. Mendo,
Sandoval García
Publication year - 2019
Publication title -
rbb/rbb. revista brasileira de bioética
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-1760
pISSN - 1808-6020
DOI - 10.26512/rbb.v14iedsup.26325
Subject(s) - humanities , philosophy , medicine
A revista de Nature relata que o percentual de pessoas intersexuais é de 1%, proporção similar àquela de pessoas com os cabelos ruivos, um número muito significativo de pessoas. Esse termo é usado para uma variedade de condições nas quais uma pessoa nasce com uma anatomia reprodutiva ou sexual que não parece se encaixar nas definições típicas de mulher ou homem. Na década de 1950, uma equipe de especialistas médicos da Universidade Johns Hopkins desenvolveu o que veio a ser chamado de sistema de “sexo ótimo para criação” para o tratamento de crianças com interssexo. A idéia consistia que em casos de intersexuais a designação de gênero fosse resolvida cedo, para que as crianças crescessem e se tornassem “bons” meninas e meninos (dentro do padrão heterocisnormativo). Sob a liderança teórica do psicólogo John Money, a equipe de Hopkins acreditava que o gênero seria tutelado pela criação e poderia transformar qualquer criança em uma menina ou menino “real” se fizesse com que seus corpos parecessem corretos (antes dos 18 meses de idade), fazendo com que eles e seus pais acreditassem na atribuição de gênero.

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