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A Institucionalização das Pessoas com Deficiência no Brasil: Uma Análise sob a Ótica da Bioética
Author(s) -
Elda de Azevedo Bussinguer,
Maristela Lugon Arantes
Publication year - 2019
Publication title -
rbb/rbb. revista brasileira de bioética
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-1760
pISSN - 1808-6020
DOI - 10.26512/rbb.v14iedsup.24233
Subject(s) - humanities , political science , sociology , philosophy
Trata o presente artigo da análise, sob a ótica da bioética e dos direitos humanos, da situação de institucionalização em que ainda vivem milhares de pessoas com deficiência no Brasil. Dez anos após a ratificação da Convenção sobre o Direito das Pessoas com Deficiência (CDPD) da ONU e seu protocolo facultativo, pelo Estado Brasileiro e, dois anos de vigência da Lei Brasileira de Inclusão (Lei n° 13.146/15) que reconhecem a esse grupo o direito de viver incluído em sociedade, a institucionalização ainda é uma realidade no Brasil, segundo dados do relatório da Human Rights Watch, divulgado em maio de 2018. Com o tema “Eles ficam até morrer: uma vida de isolamento e negligência em instituições para pessoas com deficiência no Brasil. ”, o relatório denuncia que no país existem 2.998 instituições de acolhimento para crianças, das quais 2.537 abrigam crianças com deficiência. A vida em instituições é limitadora dos direitos fundamentais dessas pessoas, condenando-as a viver segregadas. Programas estatais advindos com a política de desinstitucionalização são incapazes de incluir essas pessoas na sociedade, pois esbarram nas barreiras físicas e atitudinais impostas pela sociedade.

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