
Estudo transversal da avaliação das causas gestacionais e maternas associadas à prevalência de nascidos vivos com gastrosquise
Author(s) -
Kauanny Fernandes Lima,
Bruna Garcia Vilar de Magalhães,
Felipe Kliemaschewsk Ferreira Gomes,
Francisco Jammal Simão de Almeida,
Justo Reynaldo Padilla Bustamante Júnior,
Karoline Lopes Lellis de Medeiros,
Gisele do Couto Oliveira
Publication year - 2022
Publication title -
revista eletrônica acervo saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2178-2091
DOI - 10.25248/reas.e9725.2022
Subject(s) - medicine , gynecology
Objetivo: Compreender os aspectos epidemiológicos e sociodemográficos associados à ocorrência de gastrosquise em recém-nascidos vivos de gestantes com atendimento pré-natal no Estado de Mato Grosso (MT). Métodos: Trata-se de um estudo transversal em que as informações foram quantificadas através da Declarações de Nascimentos Vivos realizadas entre 01/01/2015 a 31/12/2015, sendo as variáveis separadas para análise no Epi info™ para associação entre exposição, fatores de risco e desfecho gerando significância estatística. Resultados: Na amostra total de 43 223 mulheres, através da análise bivariada foi constatada maior prevalência de gastrosquise em filhos de primíparas (IC95% 1,88; 4,78), na faixa etária de risco ≤18 ou ≥36 (IC95% 1,31; 3,63), solteiras, separadas ou viúvas (IC95% 1,84;4,65) e que realizaram até 6 consultas pré-natais (IC95% 0,81; 2,04). Em relação ao neonato, houve maior prevalência da anomalia em fetos prematuros (IC95% 4,30;10,60). Em relação a disposição geográfica, destacaram-se as cidades de Sinop, Rondonópolis, Diamantino e Juara, todas pertencentes a áreas de exposição à agrotóxicos (IC95% 2,08;5,12) e regiões com alto IDH (IC95% 2,17;10,30). Conclusão: Primiparidade, regiões com alto IDH, áreas de exposição à agrotóxicos, mães sem união estável, prematuridade e baixa idade materna são fatores de risco para ocorrência da gastrosquise.