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Os anticoncepcionais orais como fator de risco cardiovascular: uma revisão narrativa
Author(s) -
Thiago Mendes dos Santos,
Manuela de Matos Costa de Menezes,
Mariana Pereato Fernandes,
Giovana Lopes Nadais,
Maria Fernanda de Almeida Gomes,
Serginara Cristina Flexa Pereira da Silva,
Rebeca Fernandes de Azevedo Dantas,
Maria Eduarda Barillari Cano,
Bruno Augusto Lopes
Publication year - 2021
Publication title -
revista eletrônica acervo saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2178-2091
DOI - 10.25248/reas.e8592.2021
Subject(s) - medicine , gynecology
Objetivo: Revisar e analisar a relação da anticoncepção hormonal como fator de risco cardiovascular. Revisão bibliográfica: Na tentativa de reduzir os efeitos colaterais do uso de anticoncepcionais hormonais, foram criadas novas formulações com alterações da dose do estrógeno e formulações baseadas em progesterona. O uso de anticoncepcionais combinados aumenta o risco tanto de tromboses venosas quanto arteriais. Há evidências de alterações pressóricas associadas ao uso de anticoncepcionais orais combinados (ACOs). Nota-se uma íntima relação entre a ingesta de pílulas contraceptivas e a alteração das taxas lipídicas corporais, o que, de forma indireta, potencializa o risco cardiovascular. O uso de contraceptivos orais está relacionado a tromboses arteriais que, por sua vez, podem cursar com infarto agudo do miocárdio (IAM). O risco geral de trombose arterial é 1,6x maior em mulheres que fazem uso de contraceptivos orais. Considerações finais: O uso do estrogênio exógeno contido nos ACOs, principalmente em altas doses, é um fator preponderante para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. É crucial que ocorra a conscientização acerca da automedicação potencialmente perigosa no uso dos anticoncepcionais hormonais e que os profissionais de saúde prescrevam esse método contraceptivo de forma individualizada, visando evitar desfechos desfavoráveis.