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Saúde sexual e reprodutiva no cárcere: discussão sobre os desafios das mulheres privadas de liberdade
Author(s) -
Amanda Bertinetti Tres,
Amanda Duarte de Sena,
Daniele Araújo Caires,
Ially Mariana Brito de Lima,
Kariny Coelho,
Letícia Ervilha Rigo,
Luana Oliveira da Silva,
Raquel Castro Ribeiro,
Vanessa Balieiro dos Santos,
Eduarda Faria Abrahão Machado
Publication year - 2021
Publication title -
revista eletrônica acervo saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2178-2091
DOI - 10.25248/reas.e7891.2021
Subject(s) - humanities , gynecology , medicine , philosophy
Objetivo: Analisar os desafios da saúde sexual e reprodutiva enfrentados por mulheres privadas de liberdade no Brasil. Revisão bibliográfica: A Constituição Brasileira de 1988 garante a saúde como um direito de todos, e dever do Estado. Entretanto, em presídios femininos, não há acesso garantido aos serviços de saúde, sobretudo da saúde sexual e reprodutiva, como deveria ser. As presidiárias, muitas vezes, estão sujeitas a escassez de produtos de higiene e a péssimas condições sanitárias. Vivem em um ambiente deletério e de superlotação. Percebe-se também uma maior vulnerabilidade das presidiárias a contrair infecções sexualmente transmissíveis, além de, em casos de gestantes, a assistência pré-natal, ao parto e ao pós-parto, não ser ofertada com a qualidade e o número de consultas mínimas necessárias. Considerações finais: As mulheres privadas de liberdade não têm uma saúde sexual e reprodutiva de qualidade dentro das penitenciárias, enfrentando dificuldades como: a falta de condições a uma boa higiene, gestação e parto não assistidos de maneira adequada. O descumprimento da lei, que deve garantir a saúde como um direito de todos, infelizmente parece não ser cumprida nesses ambientes.

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