
Mola hidatiforme: um relato de caso
Author(s) -
Camila Pereira Miranda Costa,
Giovanna Stefanne Lópes Barbosa,
Ariane Oliveira Dinato,
Caroline Camargo Bandeira da Silveira Luz,
Sabrina Vergani Araújo Teixeira Costa
Publication year - 2021
Publication title -
revista eletrônica acervo saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2178-2091
DOI - 10.25248/reas.e7128.2021
Subject(s) - medicine , gynecology , ultrasonography , surgery
Objetivo: Relatar um caso típico de mola hidatiforme, seu diagnóstico, conduta e seguimento. Detalhamento do caso: Paciente de 21 anos, gestante (9 semanas e 4 dias), com queixa de dor em baixo ventre e sangramento transvaginal. Em ultrassonografia transvaginal requisitada apresentava cavidade endometrial com material hiperecóico, heterogêneo e amorfo com múltiplas áreas anecogênicas sem fluxo ao doppler. Achados sugestivos de mola hidatiforme. Foi instituída internação com solicitação de curetagem uterina e realização de testes rápidos para Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e sífilis (ambos não-reagentes). Hemograma, ultrassonografia abdominal e radiografia de tórax solicitadas não constavam achados de importância clínica para o caso. Após curetagem uterina e alta hospitalar, a paciente foi encaminhada para acompanhamento pós-molar ambulatorial, onde foi prescrito método anticoncepcional e dosagem sérica semanal de b-hCG, o qual negativou (resultado menor que 5 mUI/ml) na quinta semana após a intervenção cirúrgica. Considerações finais: Profissionais da área da saúde devem estar atentos a sinais e sintomas sugestivos de doença trofoblástica gestacional, uma afecção com relativa incidência. Neste contexto, um diagnóstico e conduta precoce e eficaz são de extrema relevância, uma vez que podem evitar as complicações da continuação de uma gestação molar.