
A relevância de fármacos antidepressivos para o tratamento de disfunções musculares faciais crônicas
Author(s) -
Samara Kelly da Silva Cavalcante,
Maria Priscylliana de Fátima Arcelino Couto,
Talita Arrais Daniel Mendes,
Lucas Lino de Oliveira,
Teófilo Felipe Santiago,
Ana Carolina Matias Dinelly Pinto,
Raynara de Sousa Brito,
Tarlóvia Cavalcante Noronha,
Vilana Maria Adriano Araújo,
Érika Matias Pinto Dinelly
Publication year - 2020
Publication title -
revista eletrônica acervo saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2178-2091
DOI - 10.25248/reas.e4729.2020
Subject(s) - medicine , placebo , gynecology , pathology , alternative medicine
Objetivo: Revisar a literatura acerca da eficácia de fármacos antidepressivos no tratamento de pacientes com disfunções musculares faciais crônicas em termos de redução da dor e efeitos adversos. Métodos: Pesquisaram-se os descritores “Antidepressive Agents”, “Facial Pain”, “Drug Therapy,”, conectados pelo operador booleano “AND”, na base de dados Pubmed dos últimos 10 anos. Obtiveram-se 40 artigos, dos quais foram selecionados 10 com base na leitura de títulos e resumos. Foram incluídos estudos e ensaios clínicos que relataram tratamentos de disfunções musculares faciais crônicas com fármacos antidepressivos. Resultados: 3 estudos concluíram que houve redução da dor em pacientes tratados com Amitriptilina e naqueles que receberam Amitriptilina com Pindolol. 2 estudos perceberam efeitos positivos nos pacientes tratados com Milnacipran. 2 estudos inferiram que, após o início da administração de Duloxetina, houve redução significativa da dor. 2 estudos sugeriram eficácia em pacientes com disfunções musculares faciais crônicas e que utilizaram Amitriptilina e Nortriptilina. 1 estudo observou o uso de Tizanidina ou Ciclobenzaprina, e concluiu sua ineficácia comparado ao placebo. Considerações finais: Os fármacos antidepressivos possuem a capacidade de tratar com eficácia as dores miofasciais, principalmente dores crônicas, devido a capacidade de possuir efeitos analgésicos, sendo a Amitriptilina considerada padrão-ouro para esses tratamentos.