
Impacto sobre a evolução de pacientes sépticos após implementação de um protocolo institucional de sepse em um hospital público em Belém-PA
Author(s) -
Nina Pinto Monteiro Rocha,
Rodrigo Bona Maneschy,
Lorena Santiago Monteiro Xavier,
Leonardo Cruz Xavier,
Carla Daniele Nascimento Pontes,
Lucianna Serfaty de Holanda,
Bianca Luiza Silva de Aguiar,
Leonardo Santos da Silva,
Marilia Vieira Miranda,
Edvaldo Souza de Oliveira,
Aline Monte Santos,
Luis Gustavo Silva Lima,
Natalia Xavier Silva Chini,
Yuri José Almeida da Silva,
Beatriz Freitas do Prado
Publication year - 2019
Publication title -
revista eletrônica acervo saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2178-2091
DOI - 10.25248/reas.e255.2019
Subject(s) - medicine , gynecology
Objetivo: Analisar o impacto sobre a evolução de pacientes sépticos após a implementação de um protocolo institucional de sepse em um hospital público em Belém-PA. Método: Foram coletados os dados de 94 pacientes hospitalizados nas enfermarias de clínica médica da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará entre os meses de Novembro de 2017 à Abril de 2018 que fizeram uso de antibioticoterapia de segunda e terceira gerações, e que apresentavam dados referentes aos critérios para sepse registrados em prontuários. Resultados e Discussão: Dos 94 pacientes analisados a maioria apresentava critérios para sepse, porém apenas 20% destes tiveram protocolo de sepse instituídos. O gênero mais acometido foi o feminino, e a faixa etária mais prevalente foi de maiores de 58 anos. 54,24% dos pacientes com sepse permaneceram no hospital por um período maior ou igual a 30 dias. Os pacientes sépticos foram a óbito em 52,54%, enquanto que os pacientes sépticos com protocolo instituído evoluíram com o mesmo desfecho em 50% dos casos. Conclusão: Os resultados confirmam a elevada letalidade da sepse, alertam a necessidade do diagnóstico precoce, a urgência do tratamento imediato e adoção do protocolo institucional visando reforçar os dados epidemiológicos e reduzir a morbimortalidade da sepse.