
Adesão da equipe de enfermagem à higienização das mãos na unidade de terapia intensiva neonatal
Author(s) -
Hercules Pereira Coelho,
Isabelly Rayane Alves dos Santos,
Camila Maria do Nascimento,
Ana Beatriz Linard de Carvalho,
Cicera Emanuele do Monte Simão,
Ozeias Pereira de Oliveira,
Carlos Vinicius Moreira Lima,
Luzianne Clemente de Meneses,
João Marcos Ferreira de Lima Silva,
Ana Maria Machado Borges
Publication year - 2020
Publication title -
revista eletrônica acervo saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2178-2091
DOI - 10.25248/reas.e2169.2020
Subject(s) - medicine , neonatal intensive care unit , pediatrics
Objetivo: Avaliar a adesão dos profissionais de enfermagem à higienização das mãos na unidade de terapia intensiva neonatal. Métodos: Pesquisa observacional não participante, transversal, com abordagem quantitativa, realizada em três Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Os dados foram coletados mediante o uso do Formulário de Observação e Cálculo do Manual de Referência Técnica para a Higiene das Mãos do Ministério da Saúde. Resultados: A pesquisa contou com 2.006 oportunidades de higienização, a partir das quais foi evidenciada uma adesão de 77,2%. Para os enfermeiros e técnicos de enfermagem foi predominante o uso do sabonete, 79%, e 73,3%, seguido do ato de não higienização das mãos, 14,3%, e 19,6%, respectivamente. Diante da adesão aos cinco momentos de higienização das mãos, observou-se índice expressivo na recomendação Antes de Tocar o Paciente, 95,2% pelos enfermeiros. Para os técnicos de enfermagem, evidenciou-se maior adesão na indicação Após Risco de Exposição a Fluídos Corporais, 84,6%. Para ambos os profissionais a menor adesão foi observada na indicação Após Tocar Superfícies Próximas ao Paciente. Conclusão: Diante dos resultados do estudo, verificou-se que a assistência ofertada pelos enfermeiros está classificada como segura, e a dos técnicos de enfermagem como limítrofe.