
Imunodeficiência comum variável: diagnóstico tardio em adulto com manifestação sinopulmonar
Author(s) -
Paula Scatolino Silva,
Paloma Duarte Motta,
Raphaela Fabri Viana Do Nascimento,
Sarah Teixeira Dantas,
Larissa Veiga Raña,
Jorge Henrique Fares Depieri,
Thereza Drummond Campos,
Fernanda Ferreira Bicalho Moreira,
Leonardo Meira De Faria,
Lourenço Gonçalves Ferreira
Publication year - 2021
Publication title -
revista eletrônica acervo científico
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2595-7899
DOI - 10.25248/reac.e6601.2021
Subject(s) - medicine , gynecology
Objetivo: Relatar um caso de diagnóstico tardio de imunodeficiência comum variável, em paciente da terceira idade, com histórico de infecções sinopulmonares recorrentes. Detalhamento do caso: Paciente feminino, 63 anos, engenheira civil, portadora de bronquiectasia. Admitida com quadro de tosse produtiva e piora da dispneia basal iniciados há dois dias. À admissão, exames revelando anemia, leucocitose importante, plaquetose e proteína C reativa elevada. Histórico de infecções de vias aéreas de repetição de difícil tratamento. Iniciou-se investigação de possíveis causas da doença estrutural pulmonar (bronquiectasia): exames de eletroforese de proteínas com presença de hipogamaglobulinemia, além de baixa dosagem de IgA e IgM, confirmando a hipótese de imunodeficiência comum variável. Iniciado tratamento com imunoglobulina endovenosa. Recebeu alta hospitalar assintomática, com programação de seguimento ambulatorial e tratamento com imunoglobulinas a cada 28 dias. Não recorreu com infecção sinopulmonar no período de um ano após alta hospitalar. Considerações finais: A imunodeficiência deve ser considerada como diagnóstico diferencial em pacientes com infecções sinopulmonares recorrentes. O diagnóstico precoce permite o tratamento imediato, diminuindo a morbidade e proporcionando melhor qualidade de vida.