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SAÚDE DA MULHER NEGRA BRASILEIRA: A NECESSÁRIA INTERSECÇÃO EM RAÇA, GÊNERO E CLASSE
Author(s) -
Silvana Silva do Nascimento
Publication year - 2018
Publication title -
cadernos do ceas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2447-861X
pISSN - 0102-9711
DOI - 10.25247/2447-861x.2018.n243.p91-103
Subject(s) - humanities , sociology , philosophy
O presente estudo objetiva discutir a saúde da mulher negra e suas particularidades, considerando a necessária intersecção entre raça, gênero e classe. Norteadas pela perspectiva histórica, o percurso metodológico adotado contou com uma pesquisa exploratória, composta por levantamento bibliográfico e documental. Os resultados do estudo apontam que 51,6% da população brasileira é composta por mulheres. Conforme o IPEA (2013) as mulheres negras representavam 50% da população feminina do país. Em Recife 64% da população feminina que se autodenomina negra.  A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (2006) apresenta que essa população possui particularidades biológicas que os tornam mais suscetíveis a algumas doenças. Verificamos, também, que, conforme os dados coletados, “a pobreza no Brasil tem raça/cor, sexo e etnia. A “feminização da pobreza” está associada às condições de vida, considerando os determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais que contribuem para que a mulher negra seja mais suscetível a algumas doenças.  

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