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SAUDE MENTAL X VULNERABILIDADE SOCIAL: UMA INTERVENÇÃO COM MORADORES DA TAMARINDO
Author(s) -
Jackeline Cristiane Santos,
Ênio Roberto de Andrade,
L.P. Almeida,
Higor Pontes Pinto Brito,
Gysella Rose Prado de Carvalho,
L.T.S. Motta
Publication year - 2015
Publication title -
perspectivas online. humanas e sociais aplicadas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2236-8876
DOI - 10.25242/88765142015868
Subject(s) - humanities , sociology , philosophy
O projeto de pesquisa “Saúde Mental x Vulnerabilidade Social: Uma intervenção com moradores da Tamarindo” tem como finalidade mostrar ações de intervenções feitas com moradores da comunidade, sob oenfoque da psicologia clínica. As relações entre saúde/doença mental e vulnerabilidade social exigem uma série de questões para serem compreendidas de forma que não reproduzam uma lógica simplista que associa “loucura” e “pobreza” reforçando o preconceito que a população menos favorecida acaba sofrendo. Ao mesmo tempo, problematizar esta questão pode nos direcionar para boas práticas na área de saúde mental.Esta pesquisa tem como objetivo nos levar a refletir a respeito das relações entre elas a partir das diversas lógicas presentes neste cenário. Saber se a pobreza é um dos fatores que “agravam” a patologia e criar eproporcionar espaços de escuta. Uns dos objetivos do projeto também é a promoção de saúde mental dos sujeitos, através do acolhimento das demandas psicossociais que surgirem nesses espaços de encontro. Ametodologia utilizada será as ferramentas da Psicologia Clínica, onde utilizaremos a escuta qualificada e comprometida, com a finalidade de conhecê-lo para além dos possíveis contornos patológicos. Trabalharcom famílias de baixa renda trazem uma série de peculiaridades significativas, que estão relacionadas a resiliência e podemos perceber a prontidão que essas pessoas oferecem uma as outras, mesmo diante de uma realidade social precária. Entende-se que há carências de várias ordens, como a dificuldade do acesso a informação, que trazem vulnerabilidade aos indivíduos que implicam no sofrimento mental. Nesse contexto surge a importância da escuta, como um instrumento que estabelece uma ponte entre o sujeito em sofrimento e o seu contexto de vida. Mas por outro lado, o trabalho se torna difícil, diante da complexidade das questões que cercam a “pobreza”. No trabalho com essa população, precisamos compreender que a nossa intervenção colabora para um nível de funcionamento mais sadio dentro de seu contexto, fazendo o que está ao nosso alcance. A Psicologia pode através do processo psicodiagnóstico, por exemplo, contribuir com a saúde mental e/ou com a promoção da saúde dos sujeitos que se encontram em vulnerabilidade social.

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