
Consumo de alimentos ultraprocessados em profissionais de saúde durante o Covid-19
Author(s) -
Arthur Moraes Lamounier,
Bruna Thamara Gonçalves Frões,
Larissa De Macedo Rocha Barbosa,
Letícia Ferrão de Oliveira,
Matheus Filipe Torres,
Mônica Thaís Soares Macedo,
Josiane Santos Brant Rocha
Publication year - 2021
Publication title -
perspectivas online. biológicas e saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2236-8868
DOI - 10.25242/8868113720212291
Subject(s) - medicine , covid-19 , humanities , art , disease , pathology , infectious disease (medical specialty)
O consumo exacerbado de alimentos ultraprocessados está associado a um aumento das taxas de obesidade, favorecendo a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis. Nesse sentido, o objetivo do estudo foi investigar a prevalência do consumo de alimentos ultraprocessados em profissionais atuantes na Atenção Primária durante a pandemia do COVID-19 em Montes Claros, Minas Gerais. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com profissionais de saúde atuantes na atenção primária de Montes Claros. A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário abordando o consumo de alimentos ultraprocessados, além das variáveis sociodemográficas, hábitos comportamentais e perfil antropométrico, disponibilizado no google forms no período de setembro a outubro de 2020. Foi utilizado análise descritiva para estimar a prevalência da variável desfecho e associação verificada por análise bivariada considerando p<0,05. Foram entrevistados 210 profissionais de saúde, destes a maioria era do sexo feminino (75,7%), tinham companheiros (71,4%), era de cor não branca (57,6%), possui residência na área da saúde (50,5%), atuava há mais de 5 anos (95,7%) e apresentava outro tipo de modalidade contratual (61,4%). A prevalência do consumo de alimentos ultraprocessados nesse período foi considerada elevada (41%). A prevalência do consumo de alimentados ultraprocessados aponta para a necessidade de ações de promoção de saúde aos profissionais.