
Estimulação cerebral não-invasiva e exercícios físicos impactam variáveis cognitivas de idosos com comprometimento cognitivo leve
Author(s) -
Elisa Valente Barcelos,
Deborah Casarsa,
Gilson Oliveira Filho,
Daniel Delani,
Maurício Rocha Calomeni
Publication year - 2021
Publication title -
perspectivas online. biológicas e saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2236-8868
DOI - 10.25242/8868113720212274
Subject(s) - medicine , anesthesia , physics
O estudo verificou o efeito da estimulação cerebral associada aos exercícios com alta demanda cognitiva em variáveis cognitivas e atividade cerebral de idosos com CCL. 18 idosos de ambos os gêneros, idade igual ou superior a 60 anos, diagnosticados com CCL foram divididos em Grupo Controle (GC, n=8); Grupo Experimental (GE, n=10). Foram avaliados o tempo de reação, memória de trabalho e potência relativa das ondas cerebrais. O GC permaneceu frequentando reuniões de treinamento da memória. O GE teve estimuladas as ondas cerebrais Alfa associado a atividades motoras que exigiam alta demanda cognitiva. Foram feitas sessões semanais de 15 min de estimulação cerebral + 25 min de atividades motoras durante 7 semanas. Após esse período os indivíduos tiveram novamente as variáveis avaliadas. Teste T foi utilizado nas comparações e verificou-se de forma descritiva que o GE obteve um desempenho melhor que o grupo controle nos testes. Na potência das ondas cerebrais Teta e Delta o GC registrou aumento Teta nas áreas parietais, e Delta tanto nas áreas parietais quanto frontais. O GE teve diminuição da potência da onda Teta nas áreas parietais e frontais. A potência da onda Alfa diminuiu em ambos os grupos, com menor redução no GE. Nenhuma das comparações entre os grupos se mostrou significantes estatisticamente. Conclui-se que a associação dos estímulos físicos e cognitivos aplicados em sessões semanais de 40 minutos durante 7 semanas não foi suficiente para produzir resultados estatisticamente significativos. Contudo, os resultados descritivos observados se assemelham aos de outros que apontam a eficiência de treinamentos que associem estímulos físicos e cognitivos durante períodos de intervenção mais prolongados.