
Notícias falsas, incorretas e incompletas: os desafios dos jornalistas em busca da retificação voluntária. A experiência espanhola
Author(s) -
Antonio López Hidalgo,
Ángeles Fernández Barrero
Publication year - 2012
Publication title -
brazilian journalism research
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.153
H-Index - 2
eISSN - 1981-9854
pISSN - 1808-4079
DOI - 10.25200/bjr.v8n2.2012.465
Subject(s) - humanities , fake news , philosophy , media studies , sociology
Os jornalistas devem verificar as informações fornecidas por suas fontes. Contudo, alguns fatores como a precariedade no trabalho, o imediatismo e a credibilidade que eles dão, sobretudo às fontes institucionais, leva os jornalistas a não verificarem a informação. Vários códigos de conduta recomendam a obrigação de corrigir a informação assim que se descobre que um erro não-intencional foi cometido, mas os jornalistas não gostam de reconhecer seus próprios erros, nem de corrigi-los publicamente. Essas circunstâncias afetam a qualidade do discurso e também a credibilidade dos meios de comunicação. Ombudsmen preenchem parcialmente essa lacuna. Como resultado, fragmentos de notícias falsas, equivocadas, erradas ou enviesadas são publicadas por jornalistas, contrariando as regras de verdade e honestidade, sendo raramente retificadas por iniciativa própria. O artigo analisa a cobertura das armas de destruição em massa do Iraque, na qual, como em um jogo de imitação, o mesmo erro foi sendo repetido em diferentes meios e em diferentes países, apesar de alguns jornais prestigiosos publicarem um pouco usual pedido de desculpas.