
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA ANTIMICROBIANA DE DESINFETANTES UTILIZADOS NA ROTINA DE LIMPEZA HOSPITALAR
Author(s) -
Maria Gomes Pereira Gildo,
Lilian Cortez Sombra Vandesmet,
Cícero Ramon Bezerra dos Santos,
Edmir Geraldo de Siqueira Fraga,
Isabel Cristina Oliveira de Morais
Publication year - 2018
Publication title -
revista expressão católica saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2526-964X
pISSN - 2525-8540
DOI - 10.25191/recs.v2i2.2200
Subject(s) - streptococcus pneumoniae , staphylococcus aureus , microbiology and biotechnology , medicine , biology , antibiotics , bacteria , genetics
Infecção hospitalar (IH) ou infecção nosocominal se define como qualquer doença infecciosa contraída após a hospitalização do paciente, mesmo que o indivíduo não tenha apresentado sinais e sintomas antes de seu internamento. Para que o processo infeccioso se instale, o microrganismo depende de uma falha no sistema de defesa do hospedeiro, o qual pode ou não manifestar a patologia. A utilização de desinfetantes com ácido peracético e o hipoclorito de sódio são métodos que conferem maior potencial antimicrobiano. No entanto, diversos microrganismos possuem mecanismos de resistência frente a medidas comumente adotadas para desinfecção. A pesquisa objetivou avaliar a eficácia antimicrobiana de desinfetantes utilizados no setor pediátrico e unidade de terapia intensiva neonatal, além de verificar a presença ou ausência de microrganismos em superfícies inanimadas pertencentes ao local de estudo assim como verificar a qualidade da higienização. Foi realizado o teste de coloração de Gram, catalase e coagulase para identificação morfológica e para a avaliação da eficácia dos produtos foi utilizado o teste de concentração inibitória mínima, onde foram usadas cepas padrões como Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae, Pseudomonas ssp e Eschericia coli. Na avaliação da eficácia somente na cepa referente a Streptococcus pneumoniae obteve Inibição em concentração até 0,3µl (Total). Diante do exposto pode-se concluir que, observou-se uma contaminação de microrganismos bacterianos nos setores de pediatria e UTI neonatal, bem como uma eficácia dos agentes químicos utilizados na higienização dos setores, mas ou mesmo tempo os produtos se comportaram de maneira ineficaz.