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“A linguagem é uma instituição sem análogo”
Author(s) -
Núbia Rabelo Bakker Faria
Publication year - 2020
Publication title -
cadernos de linguística
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2675-4916
DOI - 10.25189/2675-4916.2020.v1.n2.id128
Subject(s) - humanities , philosophy , art
RESUMO: Gambarara (2007) analisa o manuscrito “N.10 – Notes pour un article sur Whitney”, afirma tratar-se de um documento capital para compreender Saussure e declara ter havido, na leitura e interpretação desse manuscrito, uma homogeneização e simplificação do conteúdo das diferentes anotações de Saussure que conduz a uma supervalorização de “l’expression du rapport que Saussure entretenait avec Whitney” (p.239). Acrescenta ainda que, apesar do fato de Saussure ter citado Whitney com interesse e respeito, o genebrino mantém “un certain détachement, si on les compare aux citations de Baudouin ou de Kruszewski” (p.271). Neste trabalho, propomo-nos a examinar o referido afastamento de Saussure, destacando sua afirmação sobre ser a linguagem uma instituição sem análogo (ELG, p. 182). Assumimos ser o conceito de social subentendido na citação recolocado de forma radical na noção saussuriana de sistema, permitindo a Saussure perseguir um tratamento formal da língua. Nossa discussão baseia-se numa pesquisa de natureza bibliográfica que tem como corpus de análise A vida da linguagem de Whitney, os manuscritos saussurianos Notas para um artigo sobre Whitney e Essência dupla da linguagem e o Curso de linguística geral.

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