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A universidade, a escola e as necessidades especiais: como melhorar? Como contribuir?
Author(s) -
Cristina Maria Carvalho Delou,
Isabelle Mazza,
Lourena Pinheiro Marinho,
Ruth Mariani,
Carlos Rangel Rodrigues,
Helena Carla Castro
Publication year - 2013
Publication title -
revista práxis online/revista práxis
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-9230
pISSN - 1984-4239
DOI - 10.25119/praxis-3-6-559
Subject(s) - sociology , pedagogy , humanities , philosophy
Um dos principais objetivos de qualquer programa educacional de governo é educar os cidadãos para serem comprometidos com toda asociedade. Para garantir o acesso a todos à educação, os professores precisam atender com qualidade todos os alunos, inclusive aqueles comnecessidades especiais. No entanto, a falta de informação e formação profissional continua sendo ainda um dos principais obstáculos paraalcançar este objetivo. A Escola de Inclusão é um programa de extensão de uma universidade federal brasileira e aborda diferentes áreas(ex: direitos humanos, educação e saúde), estimulando a interação de professores e licenciandos. Seus objetivos incluem a produção demateriais de ensino inclusivos e tecnologia educacional, a formação continuada de professores e a criação de conhecimento e de condiçõesde acessibilidade para os alunos com necessidades especiais. Neste trabalho o nosso objetivo foi analisar brevemente a estratégia deste programaque considera os profissionais de educação, os estudantes de graduação (licenciandos) e alunos com necessidades especiais, comoo melhor público para a construção e/ou avaliação do seu material didático. Interessantemente, a nossa análise qualitativa sobre os relatosde professores, alunos de graduação e um estudante do ensino médio cego, que participaram de edições desse programa, reforçam queprojetos de universidades podem ser capazes de contribuir para a formação de profissionais, de alunos de graduação e de ensino médio,enquanto aproximam o público-alvo da perspectiva do professor. Esta iniciativa também sugere que os alunos com necessidades especiaispodem participar ativamente de sua própria educação se as instituições aprenderem a estimulá-los a um comportamento pró-ativo.

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