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Aspectos gerais da avaliação e tratamento dos transtornos alimentares
Author(s) -
Maria Amália Accari Pedrosa,
Fernanda Trombini Nunes,
Lívia Lopes Menescal,
Camila Herculano Soares Rodrigues,
José Carlos Appolinário
Publication year - 2019
Publication title -
debates em psiquiatria
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2763-9037
pISSN - 2236-918X
DOI - 10.25118/2763-9037.2019.v9.50
Subject(s) - medicine , guideline , gynecology , psychiatry , pathology
Os transtornos alimentares são quadros psiquiátricos que cursam com intenso sofrimento psíquico e diversas complicações clínicas. A avaliação de pacientes com transtornos alimentares costuma exigir uma anamnese minuciosa, exame físico e psíquico detalhado e exames complementares. Nessa avaliação, objetiva-se estabelecer um diagnóstico nosológico do transtorno alimentar e das comorbidades, uma estratificação do risco clínico e psiquiátrico, para então estabelecer um planejamento terapêutico. Após essa avaliação inicial, de acordo com a gravidade do caso, o clínico deve decidir o nível de tratamento recomendado, que pode ser desde a hospitalização até o atendimento ambulatorial regular. Outras decisões, como a via de realimentação, o valor calórico planejado para a realimentação e as metas de recuperação, também devem ser pré-definidas. Sumarizamos, neste artigo, alguns aspectos relacionados à avaliação, comorbidades e orientações gerais de tratamento a partir de três diretrizes internacionais de manejo e tratamento de transtornos alimentares, a saber: duas  britânicas, a guideline de transtornos alimentares do National Institute for Health and Care Excellence (NICE) e o Management of Really Sick Patients with Anorexia Nervosa (MARSIPAN); e uma australiana, elaborada pelo Royal Australian and New Zealand College of Psychiatrists (RANZ-CP).

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