
PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS MARISQUEIROS E CONDIÇÕES HIGIÊNICAS ADOTADAS NA CADEIA PRODUTIVA DE OSTRA (MOLLUSCA, BIVALVIA)
Author(s) -
Eliane Braga Ribeiro,
Luciana da Silva Bastos,
Zafira da Silva de Almeida,
Raimunda ata Fortes Carvalho Neta,
Francisca Neide Costa
Publication year - 2017
Publication title -
arquivos de ciências veterinárias e zoologia da unipar
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1982-1131
pISSN - 1415-8167
DOI - 10.25110/arqvet.v19i4.2016.6098
Subject(s) - biology , horticulture , humanities , physics , art
O consumo de ostras na forma in natura exige muito cuidado e práticas higiênicas e sanitárias corretas pelos marisqueiros e demais manipuladores desse alimento durante o processo de beneficiamento à comercialização, para que não haja contaminação por microrganismos patogênicos e deteriorantes. O presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil socioeconômico de marisqueiros e as condições higiênicas e sanitárias praticadas na cadeia produtiva de ostras do gênero Crassostrea desde a extração até a comercialização. No período de janeiro a abril de 2014, por meio da técnica de amostragem “Bola de Neve” foram selecionados 40 marisqueiros na Ilha de São Luís - MA, os quais foram entrevistados utilizando-se questionário semiestruturado. De acordo com os resultados, a maioria dos marisqueiros, possui ensino fundamental incompleto, faixa etária entre 21 e 30 anos e encontram-se em união estável ou casados. Parte das ostras são extraídas em bancos naturais na área de estudo, enquanto outra parte é proveniente de atravessadores oriundos de outros municípios maranhenses.Após a aquisição, pode demorar até três dias para serem comercializadas. Concluiu-se que as condições higiênicos sanitárias adotadas na atividade de extração de ostras até a comercialização são insatisfatórias, indicando falta de boas práticas em todas as etapas ao longo do processo de produção, o que pode representar riscos à saúde da população apreciadora do consumo in natura desse bivalve. Além disso, indica a necessidade de fiscalização dessa atividade, já que os organismos são transportados de forma inadequada e passam muito tempo até chegar ao consumidor final.