
Ocupação humana e a transformação no meio ambiente na Serra do Tepequém, Roraima
Author(s) -
Marı́a Eugenia Farı́as,
Ana Veras,
Antonio Santos
Publication year - 2020
Publication title -
boletim do museu integrado de roraima
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-5206
pISSN - 0103-7293
DOI - 10.24979/bolmirr.v7i01.748
Subject(s) - humanities , geography , art , forestry
A Serra do Tepequém integra a porção norte do Estado de Roraima e está localizada no município de Amajari. O acesso ocorre a partir da cidade de Boa Vista, é feito pela rodovia federal BR 174 e pela rodovia estadual RR 203 que interliga a BR 174 ao núcleo urbano, prolongando-se até o platô do Tepequém, totalizando 220 km a partir de Boa Vista. O período que marcou a história da Serra de Tepequém remonta a década de 30 em virtude da descoberta de sua riqueza mineral diamantífera, promovendo intensa garimpagem que perdurou até a década de 90 e hoje é praticada de forma pontual. A atividade garimpeira ocasionou impactos ambientais tais como a vegetação alterada, solo desprotegido e exposto à erosão. A comunidade com auxilio de instituições privadas elaborou projetos para o aproveitamento das áreas degradadas pelo garimpo de diamante, visando à criação de peixes em cativeiro, assegurando sua própria renda dentro dos princípios da sustentabilidade. O aumento de fluxo de visitantes/turistas no município de Amajari nas últimas décadas ocorreu de modo rápido em função principalmente dos atrativos turísticos da região como: Cachoeiras do Paiva, Barata e Sobral. Apesar dos danos causados, permanece um lugar exótico, de cenários agradáveis, somam-se aos serviços ambientais, acolhida dos moradores da Serra com boa receptividade.