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VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA
Author(s) -
Rondinelli Santos de Matos Pereira,
Cláudio Belmino Rabelo Evangelista,
Ana Maria Lima de Freitas
Publication year - 2019
Publication title -
ambiente
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1981-4127
DOI - 10.24979/196
Subject(s) - humanities , philosophy
A discussão sobre a violência contra a pessoa idosa no país tomou impulso nas últimas duas décadas, sobretudo em razão do aumento crescente da expectativa de vida do brasileiro, hoje se situando na faixa de oitenta anos. Assim, as múltiplas faces da violência contra essa coletividade traduz-se, para além de um grave problema social, como um desafio contemporâneo para a Segurança Pública. Diante disto, este trabalho tem como objetivo investigar as causas do crescimento da violência ao idoso, bem como abordar as formas de agressão, a fim de colaborar com o desafio de reprimi-las, amparando-se em uma reflexão crítica do tema. Para tanto, utilizouse o método dedutivo para a estruturação do texto eabordagem do questionamento acerca dos meios de prevenção e enfrentamento da violência contra a velhice. Dentre os primeiros resultados, constatou-se que, no mais das vezes, a ocorrência de maus-tratos ao ancião está relacionada ao despreparo no convívio com as dificuldades próprias da idade avançada, cuja manifestação ocorre sob formas diversas de agressão, inclusive, por preconceito ao envelhecimento. Nesse panorama, como ferramentas garantidoras da cidadania do idoso, a promoção de ações sociais preventivas e a adoção de políticas públicas, comprometidas com a repressão severa à violência perpetrada a esse grupo etário, revelam-se bastante eficazes. Destaca-se, ainda, que a violência contra o idoso é um dos grandes desafios contemporâneos da Segurança Pública, mas que não prescinde da ação coordenada e multidisciplinar entre profissionais de saúde e de assistência social, contemplando idosos em situação de vulnerabilidade, no sentido de alicerçar uma sociedade que promova o respeito ao envelhecimento e privilegie o direito à segurança pública, enquanto valor intrinsicamente ligado à dignidade humana.

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