
APLICABILIDADE DA ESCALA DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL EM EQUOTERAPIA-ESTUDO PILOTO II
Author(s) -
Marcos Antônio Pereira dos Santos,
Adriele Tatiane de Oliveira Sousa,
Grazielle Aurelina Fraga De Sousa,
Carolina de Camargo Oliveira
Publication year - 2019
Publication title -
ensaios usf
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2595-1300
DOI - 10.24933/eusf.v2i2.141
Subject(s) - humanities , psychology , medicine , philosophy
Introdução: A Equoterapia foi regulamentada pela Associação Nacional de Equoterapia em 1989, sendo método que utiliza o cavalo nas áreas da saúde, educação e equitação para o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência, em abordagem interdisciplinar. Objetivo: Analisar a aplicabilidade da Escala de Avaliação Funcional em Equoterapia (EAFE), com base em estudo anterior e nova abordagem observacional. Método: Trata–se de estudo de corte transversal com avaliação observacional única de crianças e adolescentes em tratamento Equoterapêutico e consideração única a respeito da EAFE, por meio de questionário respondido pelos profissionais. Após aprovação do Comitê de Ética (n.: 2.493.814) e assinatura de Termos de Consentimento e Assentimento, os profissionais da Alffa foram orientados e avaliaram os praticantes com a EAFE; posteriormente responderam questionário elaborado pelos pesquisadores deste estudo quanto a aplicabilidade da EAFE. Resultados: Participaram do estudo 42 praticantes, 33 do gênero masculino, entre 2 e 17 anos de idade, diagnósticos clínicos diversos, prevalecendo Autismo e Atraso do Desenvolvimento Neuropsicomotor. A maioria dos praticantes (48%) foi pontuada com desempenho gravemente comprometido e nenhum com desempenho adequado, segundo a EAFE. Participaram da aplicação da escala 4 funcionários; todos responderam questionário, sendo que a maioria considerou a EAFE eficaz e aplicável; com poucas críticas e sugestões. Conclusão: A maioria dos praticantes teve desempenho motor gravemente comprometido com a EAFE, que foi considerada aplicável pela maioria dos profissionais participantes, com sugestões de melhorias. É necessário que este instrumento seja validado para fundamentar sua utilização em prática clínica e pesquisas futuras.