
Investigação de Sífilis no município de Lagoa da Prata - MG: Análise da incidência de Sífilis congênita e efetividade do tratamento de gestantes portadoras de Sífilis.
Author(s) -
Wander Valadares de Oliveira Júnior,
Ana Luiza Gomes Lacerda,
Cláudia Vilaça Moreira,
Grazielli Luz Mourão,
Larissa Rafaela Hortêncio
Publication year - 2020
Publication title -
conexão ciência
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1980-7058
pISSN - 1679-5679
DOI - 10.24862/cco.v15i2.1156
Subject(s) - medicine , gynecology
Introdução:A sífilis constitui uma das principais doenças passíveis de transmissão durante a gravidez, apresentando altas taxas de incidência. No Brasil, estima-se que anualmente cerca de 12 mil recém-nascidos apresentem a doença. Objetivos:Analisar o índice de gestantes portadoras de sífilis, assistidas pelo Sistema Único de Saúde da cidade Lagoa da Prata, Minas Gerais. Metodologia:Neste estudo epidemiológico transversal retrospectivo foram avaliados os casos de gestantes portadoras de sífilis no município de Lagoa da Prata, no período compreendido entre os anos de 2008 e 2018. Foi realizado o levantamento de dados junto à Vigilância Epidemiológica do município, avaliando-se o índice de gestantes soro positivas para sífilis, nos últimos dez anos. Resultados:Foram registrados 53 casos de sífilis no município de Lagoa da Prata. Desses, um total de 6 casos correspondem à sífilis congênita, 19 de sífilis em gestantes e 28 de sífilis adquirida. Foi observado um aumento significativo no número de casos de sífilis no município nos últimos dez anos. Sendo a maioria dos casos (47,2%) notificados no ano de 2017, onde a taxa de incidência foi de aproximadamente 0,49/1000 habitantes. O tratamento das gestantes foi realizado com antibiótico, sendo a Penicilina G Benzatina em dosagem total de 7.200.000 UI o esquema mais empregado. Conclusão:A redução no número de casos, bem como o controle da sífilis, deve ser encarada como prioridade pelos órgãos de saúde do município. Sendo o ideal estimular as notificações, a fim de superar o baixo índice de notificações realizado pelas unidades de saúde.